A consciência independe do Corpo Físico

A ciência avança incessante rumo ao conhecimento profundo do ser e com isso, começa a trazer para o campo provas que não podem ser refutadas acerca do Ser como não apenas um corpo de matéria sinergética que nasce, cresce, vive e morre, mas como um somatório de outros corpos, mais subtis, que coexistem com este e sobrevivem à morte anunciada do corpo físico.

À data que escrevemos este artigo, a neurociência já sugere que nossa consciência é resultado de um campo de ondas eletromagnéticas emitidas pelos neurónios quando disparam as suas cargas eléctricas que produzem as funções sinápticas que nos disparam todas as funções manifestadas.

O que a pesquisa no diz é que essas ondas de atividade elétrica são enviadas pelos neurónios e à medida que se viajam pelo processador a que chamamos cérebro, orquestram toda a nossa experiência consciente. Esta pesquisa, publicada no mês de Setembro (dia 22) na revista científica Neuroscience of Consciousness, fornece algumas hipóteses para evidências tangíveis.

Johnjoe McFadden, o autor, é biólogo molecular e diretor de biologia quântica da Universidade de Surrey em Inglaterra e aponta falhas noutros modelos da consciência. A hipótese de McFadden afasta-se, assim, da maioria dos neurocientistas, que geralmente vêem a consciência como uma narrativa que nosso cérebro constrói a partir de nossos sentidos, percepções e ações. Em vez disso, McFadden retorna a uma versão mais empírica do dualismo — a ideia de que a consciência se origina de algo além de nosso cérebro — neste caso, energia.

Citando o pesquisador: “Como a matéria cerebral se torna consciente e consegue pensar é um mistério que tem sido ponderado por filósofos, teólogos, místicos e pessoas comuns por milénios. Acredito que este mistério foi agora resolvido e que a consciência é a experiência dos nervos conectando-se ao campo eletromagnético autogerado do cérebro para conduzir o que chamamos de ‘livre arbítrio’ e as nossas ações voluntárias.”

Esta pesquisa acrescenta grande valor ao método CQM®, pois comprova-lhe os princípios, deixando para trás aqueles que dizem que operamos no campo da possibilidade improvada. Mais pesquisas se seguem, do nosso instituto e de outros pelo mundo, trazendo o novo paradigma da medicina do futuro que verá o Ser Humano como um Ser Integral e que a presente experiência é apenas uma que resulta de todas as outras que já existiram a uma escala multidimensional e que não cessam. Do átomo ao arcanjo, alguém disse um dia... Gratidão.

Para quem tiver interesse de ler todo o artigo da pesquisa publicada na Neuroscience of Consciousness da Oxford Academic fica aqui o link 👉 https://academic.oup.com/nc/article/2020/1/niaa016/5909853